Estação Arquelógica |
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Nome: Castelo da Amoreira Tipo: Castro Amuralhado - Bronze / Ferro (Séc. V AC) Classificação: Património Municipal Localização e Morfologia: O Cerro da Amoreira, também designado por Serra da Amoreira, no qual se localiza a estação arqueológica, tem por coordenadas centrais: P - 38º48'35"?M - 0º03'57" W?Cota - 313 m. (Vértice Geodésico BICA) Cartografia:?F. 417 (1.25.000 EME)?Geológicamente é constituído por um importante afloramento basáltico assente a poente sobre bancadas de calcário do Cenomaniano Superior. Conclusões:A estação arqueológica pela área que ocupa, pela forma e disposição dos seus amoralhados e espólio recolhido, situa-se no âmbito da cultura Alpiarça. A datação atribuída a esta cultura, ronda a passagem do século IV para o V AC. Constitui um dos maiores castros reconhecidos da época do Ferro, no sul do nosso território. Tem semelhanças indesmentíveis com outros povoados da mesma cultura, que se localizam na sua proximidade. É o caso do povoado da mesma época reconhecido no Claustro da Sé de Lisboa e provável ocupação do Castelo, no povoado de Santa Eufémia (Sintra), no grandioso Castro do Socorro (Torres Vedras), na Pena do Barro (Torres Vedras), todo um horizonte cultural que corresponde em data, aos clássicos «Lusitanos» da nossa Proto-História. Esta magnífica atalaia, senhoriava, vigiava e protegia a numerosa população sediada nos casais agrícolas, que já foram tambem reconhecidos no aro do Concelho (Marzagão, Abrunheira, ...), e que formavam a base do povoamento destes chãos riquissimos para a agricultura, tal como ainda acontece hoje. No castelo se refugiavam em caso de perigo eminente. No castelo se adensam os vestígios do trabalho desses modestos casais.
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Casa do Vasco Santana |
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Edifício de significado patrimonial, não tanto pela sua forma arquitectónica, mas antes pelas suas vivências, a casa de Vasco Santana está em risco de se perder. De facto, aquela que foi a residência onde ocorreram alguns dos dias de grande significado das vidas dos actores Vasco Santana e Mirita Casimiro, que ali detiveram residência por longos anos, corre sérios riscos face à intenção de, naquele mesmo espaço, se viabilizar a construção de uma nova urbanização. A materializar-se tal intenção, de que resultaria a eliminação do edifício, estaremos confrontados com uma nova e grave amputação à história da Freguesia da Ramada. Desde já, pedimos a melhor atenção da Câmara Municipal para esta questão. |
Fonte de Castelo de Vide |
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Próxima da Fonte das Fontainhas, foi construída no interior da Quinta com o mesmo nome foi e inaugurada em 1931. As bicas estão num recinto coberto, decorado com incustrações de materiais diversos. |
Igreja Paroquial de São Pedro de Caneças |
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Existem escritos da sua existência com data dos anos de 1770, a qual se mantém, hoje como Igreja Matriz, com as naturais reformulações. |
Casa da Cultura |
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Antigo Mercado de Caneças, agora transformado e espaço cultural para apoio a exposições, fórum, debates e outros eventos e como espaço de ensaio do Rancho Folclórico. |
Marco de delimitação |
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Este marco designa o limite do Concelho de Belém que em 1880 chegava até à entrada de Caneças, sendo alterado com a revisão administrativa desse mesmo ano. |
Aqueduto das Águas Livres |
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Em Caneças existem vários braços deste Aqueduto sendo o das Fontainhas (Quinta do Macário), o mais distante. |
A fama das águas e dos bons ares de Caneças foram fonte de atracção de forasteiros que determinaram a necessidade da criação de actividades de lazer e vieram a tornar-se residentes temporários ou permanentes, tendo para o efeito adquirido quintas ou construído simples vivendas.